O medo ronda a cabeça do homem desde os tempos primitivos. Medo das doenças, dos animais selvagens, da fome, da morte. Para se livrar de tais sortilégios era comum serem oferecidos aos Deuses sacrifícios que deixariam satisfeitas as entidades divinas e por esta razão não haveria razão para se sentir medo.
Mas o início da era cristã acabou com essa facilidade de comunicação entre homens e deuses. O medo passou a ser um importante argumento para levar um homem à religião.
Os cristãos inventaram uma batalha cósmica entre o Bem (cristãos) e o Mal (judeus e romanos), atribuindo a estes últimos o facho da discórdia e a necessidade de vencê-los tanto na liturgia quanto nos momentos bélicos.
Daí a criação desde ser de muitos nomes e características que têm por finalidade amedrontar as pessoas que não se dizem fiéis à igreja.
A imagem do Diabo é bem interessante, ela foi elaborada à partir de várias imagens de deuses pagãos, ( não especificamente ligados à maldade) justamente para que este povo relacionasse tal demônioaos deuses que eram adorados na época medieval. Foi do Deus gregoPã, dotado de chifres, rabo, cascos, orelhas e parte inferior do corpo peluda que se extraiu as principais imagens de Satã.
Para os cristãos era muito importante associar Satã ao mundo pagão, impuro e de adoração do mal, porque eles eram perseguidos e somente com a mudança de crença a religião se manteria viva. Não são poucos os casos em que o cristianismo demonizou seus concorrentes no campo religioso deixando claro a artimanha da igreja interagindo e esperando a ruína das outras religiões, usando uma entidade apavorante que representa toda a maldade, todos os vícios, os pecados e os sofrimentos do mundo, para controlar os diversos povos que viviam dentro do decaído império Romano.
É interessante observar que no Velho Testamento não existe o conceito do mal de forma personificada, o deus do velho testamento não competia com ninguém, ele era autor de todas as coisas e Javéera responsável pelo mal. A partir do novo testamento houve a necessidade de se incorporar um ser maligno, ja que o Deus do novo testamento não inspira tanto temor quanto o do antigo.
Enquanto no velho testamento você deveria temer a Deus, no novo não é necessário ter medo porque Deus só faz as coisas boas e é o Diabo que assume todas as maldades e catástrofes do mundo. Essa visão dualista de poder ajudou a consolidar o papel e a importância de cada Deus perante o povo pagão. A perfeição de Cristo era tão exaltada, que necessitava de um complemento psíquico para equilibrar a relação. Sendo assim, o poder do Diabo, do “Mal”, aumentou na mesma proporção em que o poder de Deus e do “Bem” cresceram.
Por isso o Diabo é tão importante e sem ele, Deus não teria tantos seguidores fiéis. A crença em Deus é alimentada pelo temor nas forças das trevas, o que explica por que o Diabo passou a ser visto em Hereges (dissidentes de fé diversa), bruxas, cientistas, judeus (por receberem a culpa da prisão e condenação de Cristo, e por negarem que este seria o "Messias" anunciado no velho testamento, os judeus sempre foram perseguidos e associados ao Diabo) e, mais tarde, ciganos.
Graças a figura do Diabo a humanidade permitiu a Inquisição, o exorcismo, o banimento judeu, o desaparecimento de váriasreligiões e deuses pagãos, a violência contra não cristãos(especialmente os habitantes das Américas), a morte de animais considerados diabólicos.
FONTE: http://meuinfernoescancarado.blogspot.com/2010/04/cultura-do-medo.html
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
7 vantagens de ser ATEU
1) Você se torna mais independente
Uma coisa é certa, quando você acredita em Deus na verdade você está barganhando com ele. Você troca um pouco da sua liberdade, seu cérebro e fidelidade e recebe em troca uma proteção divina, um Amor infinito e um preenchimento espiritual, coisas que na minha vida inteira de cristão só ficaram no papel. Quando você se torna ateu, deixa de depender de um ser invisível para tomar conta de sua vida e passa a controlá-la você mesmo. É normal durante um tempo você sentir um “vazio por dentro”, mas ele pode ser facilmente preenchido com álcool, mulheres e bons amigos, coisas que você nunca vai encontrar enquanto for religioso.
2) Você passa a temer coisas de verdade
Se eu pudesse fazer uma lista com as coisas que os religiosos mais temem, com certeza as trêsprimeiras seriam Inferno, Deus e Ateus. Quem tem consciência de seus problemas e sabe que forças ocultas não os resolvem entende que temer que cortem sua luz faz com que você arranje dinheiro e pague a conta de luz. Se você religioso estacionou na vaga de deficientes e acredita que por isso Deus vai mandar 15 meteoros flamejantes em cima da sua casa com sua mulher e filhos dentro, então é melhor e mais lucrativo que você começe a usar toda esta paranóia para escrever livros de suspense, isto é, se você não achar que livros de suspense seja um pecado menor e mereça apenas 8 meteoros.
3) Começa a achar engraçadas (ou não) pessoas de quaisquer religião
Para um ateu não há prazer maior do que invalidar argumentos (se é que podem ser chamados assim) de religiosos. É algo que complementa nossas vidas. Quando chega um religioso pseudo-intelectual dizendo “Ahh, se Eva não tivesse caído na tentação do fruto, hoje todos nós estaríamos blá blá blá…” e você, ateu consciente, ouve aquilo, já até esboça um sorriso na cara. Depois de um tempo passa até a duvidar de que realmente acreditava nestas coisas, e nunca imaginaria que seus antigos amigos religiosos poderiam ser tão hilários…
4) Acredita na Ciência
Chega até ser triste, mas ainda vemos que no século XX encontramos pessoas que estudaram na vida, fizeram curso superior (algumas até doutorado) e mesmo assim dizem coisas como “É provável que Deus tenha criado todos os seres-vivos do planeta…”. Porra, se já existem dezenas de teorias cintíficas (sim, dezenas) que explicam o surgimento da vida na Terra, o surgimento do Universo e até coisas aparentemente inexplicáveis como reencarnações, astrologia, curas espirituais e outras besteiras já invalidadas, porque é que pessoas estudadas insistem em martelar esta mesma tecla? Se a ciência não explicou hoje, pode ser que explique amanhã. E as religiões fazem papel de “oniscientes” sobre estes assuntos, muitas vezes até contra seus princípios. Mas eu acredito que todo o esforço das religiões em explicarem como funciona o mundo são ínfimos perto do que a ciência pode proporcionar, e isso torna ateus pessoas comprovadamente mais sabidas do que religiosos.
5) Confia mais nas pessoas
Seguir a risca o “ter fé em Deus” implica em crer que apenas ele é um ser totalmente confiável. Existem inúmeros exemplos de histórias fantásticas que nascem nos sermões de pessoas que confiaram em outras e se deram mal, mas começaram então a confiar apenas em Deus e se tornaram ricas e felizes. A vida contém desilusões, é humano creditar confiança aos outros e também é humano abusar desta confiança e magoar alguém. Porque errar é humano. Religiosos tentam ser pessoas perfeitas e por isso nunca aprendem com seus erros, a não ser que uma conicidência ridícula (que eles logo associam com Deus) os façam mudar de opinião. Esta busca pela perfeição os fazem dar crédito apenas a um ser que julgam ser perfeito: Deus. Todas as pessoas então passam a serem exemplos de impefeição que os religiosos insistem em querer “ajudar”, quando na verdade querem corrigir e fazer uma média com o deus deles. Ateus confiam apenas nas pessoas e por terem experiência nisso acabam encontrando gente confiável de verdade para ter como amigo ou só como conhecido mesmo. Eu em uma vida religiosa nunca tive tantos amigos de verdade como em apenas dois anos de ateísmo.
6) Age mais por vontade do que por obrigação
A liberdade que uma vida ateísta proporciona faz com que você tome decisões que na maior parte das vezes vão levar em conta primeiro sua vontade, pra depois levar em conta a obrigação. Qualquer religioso usa um espécie de “filtro Deus” pra tomar atitude sobre qualquer coisa. Se a turma vai sair para encher a cara e convida o cara religioso pra ir junto, este vai com certeza pensar “será que Deus aprova isso?”. No final das contas o pessoal vai beber até cair, alguns vão vomitar, outros vão ficar de frescura, mas o religioso não vai curtir plenamente como todos estão curtindo, por acreditar que aquilo que estão fazendo é errado. Como já disse antes, acreditar em Deus é o mesmo que barganhar com Deus. O ateu não precisa de um “Pai celestial” para mantê-lo na linha, pois conhece seus limites como pessoa, e também sabe que não deve nada a Deus por, obviamente, saber que ele não existe.
7) você se torna mais tolerante
Pegando o gancho do item anterior, o ateu não acredita que um “ser superior” dite as regras da sociedade. Ele vai ter seu próprio julgamento sobre o que é certo e o que é errado, diferente do religioso que basicamente teve sua opinião formada pelo sacerdote da sua igreja qualquer. Um ateu tem o direito de achar certo ou errado coisas como pena de morte, aborto, pedofilia, estupro, guerras, divórcio, trabalho infantil, comunismo ou o caralho que for, enquanto o religioso vai ter que se contentar (e se contenta, sem pensar) em ser contra todas estas coisas citadas aqui, pois acredita que a sua igreja é a ponte direta entre ele e o senhor-supremo-da-verdade-e-do-Amor-infinito…
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Sobre Feitiçaria
As raízes da feitiçaria são muito antigas e remontam à pré-história. Contudo, abaixo do nosso leve verniz cartesiano, lá está ela, latente e pronta para eclodir à menor provocação...
Irritando alguns, assustando francamente outros, mas fascinando a todos, cá está ela entre nós, abertamente e já sem medo das fogueiras da Inquisição.
Irritando alguns, assustando francamente outros, mas fascinando a todos, cá está ela entre nós, abertamente e já sem medo das fogueiras da Inquisição.
Atualmente, a Bruxaria faz parte do que convencionou-se chamar "neo-paganismo"e multiplica-se em centenas de vertentes, cuja abordagem além de difícil, costuma suscitar acirradas disputas entre os fieis, digamos, mais fundamentalistas...
De uma maneira geral, os Bruxos modernos declaram-se seguidores da Antiga Religião, naturalmente recriada da forma como se imagina que fosse praticada ao tempo dos remotos cultos agrários, onde prevaleciam as Grandes Deusas-Mães.
A versão Wicca, defendida por Gerald Gardner e Alex Sanders, nos anos cinqüenta, talvez seja a mais difundida, embora algo criticada pelos seguidores de Robert Cochrane, (que defendia a "Feitiçaria Tradicional" ) como "entretenimento para adolescentes".
Não sei e nem quero saber quem tem razão...
Entrar em detalhes, fugiria ao tema desta Página, mas se por acaso este assunto interessar a você de forma sistemática, encontrará aqui uma lista de links para alguns dos mais conhecidos sites de Magia e Bruxaria, tanto do Brasil quanto do Exterior.
Entrar em detalhes, fugiria ao tema desta Página, mas se por acaso este assunto interessar a você de forma sistemática, encontrará aqui uma lista de links para alguns dos mais conhecidos sites de Magia e Bruxaria, tanto do Brasil quanto do Exterior.
Contudo, preparei um pequeno glossário de termos "Magickos", que acredito, possa ser útil para um primeiro contato com a Arte, se tal for o seu caso.
Recolhi também alguns "feitiços básicos", tanto da Feitiçaria Tradicional, quanto da Wicca, e se você não resiste a uma "simpatia", para o amor ou os negócios... Use e abuse!!!!
Recolhi também alguns "feitiços básicos", tanto da Feitiçaria Tradicional, quanto da Wicca, e se você não resiste a uma "simpatia", para o amor ou os negócios... Use e abuse!!!!
Depois, é só montar o seu próprio Altar Bruxo, totalmente interativo e seguir em frente.
Afinal, sua imaginação e a força da sua Vontade são o limite...
Afinal, sua imaginação e a força da sua Vontade são o limite...
Sobre Magia
A Magia é uma Arte antiga, na verdade tão velha quanto o Homem e (de um jeito ou de outro) vem sendo praticada até hoje...
Costuma ser definida de mil maneiras diferentes, entretanto, há um consenso, entre os estudiosos do oculto, quanto à sua "essência", pois, em geral, estes a explicam como sendo uma "força" que combinaria a "energia psíquica" com a vontade do mago para provocar as "modificações" desejadas por este.
Trocando em miúdos, o magista conseguiria levantar uma ponta do véu que ainda encobre certos segredos da Natureza e, teoricamente, poderia usá-los em seu próprio favor. Ou do próximo...
Éliphas Lévi, um velho magista do século IX, afirmava que qualquer magia é sempre absolutamente natural e, nem poderia ser de outra forma, porque a MAGIA é regida pelas mesmas leis que regem a Natureza e o próprio Homem como um todo.
Neste caso, em si mesma não teria "cor" alguma, pelo simples fato de ser tão neutra como qualquer outra força existente na Natureza.
Neste caso, em si mesma não teria "cor" alguma, pelo simples fato de ser tão neutra como qualquer outra força existente na Natureza.
Portanto, se você ouviu falar em "magia branca" e "magia negra", trate de esquecer. Magia é magia e ponto final. Sua "cor" sempre será unicamente determinada pela vontade do operador, suas intenções e sensações.
Por isso, os pequenos altares domésticos dos praticantes da Arte, basicamente procuram representar a síntese destas forças naturais e a integração do operador com elas.
Incensos e perfumes são usados, pois, além de representarem o elemento "Ar", despertam no mago sensações que seriam facilitadoras desta integração.
Incensos e perfumes são usados, pois, além de representarem o elemento "Ar", despertam no mago sensações que seriam facilitadoras desta integração.
Clarividência e Clariaudiência
A pessoa começa a sentir as irradiações dos ambientes, percebendo que aflora de repente uma sensibilidade maior que as das outras pessoas. Isto pode se dar em qualquer idade, pois independe de fatores como esse, começando a sentir muitas coisas antes que elas aconteçam, as sensações são freqüentes, por vezes até mesmo assustando quem esta no transito do processo. Pessoas que estão com sua mediunidade evidenciadas sentem a força das energias presentes em qualquer local, boas ou más vibrações são imediatamente sentidas, se a pessoa não sabe o que esta acontecendo, pode sentir sintomas como, dores de cabeça, sono, irritação, e ninguém parece entender o que se passa. É o começo da jornada canalizadora de forças astrais.
Quando a pessoa trás para si condições para que o desenvolvimento da incorporação se dê, fica mais suave e fácil, isto pode se dar através dos conhecimentos adquiridos. Como? Lendo, se informando, conversando com pessoas sérias, meditando, buscando entender sem repelir o que esta acontecendo. Quando falo de desenvolvimento específico da Linha de Espíritos Ciganos, lembramos que por ser uma linha pura e que dela muito precisamos aprender, temos que saber que estes espíritos são muito inteligentes e que por estarem num patamar de astralidade mais sublimada, descartarão os que pretenderem fraudar informações, ou que não estão em um rito cigano com o coração aberto. Se afastando e deixando estes médiuns maus intencionados à mercê de espíritos da mais baixa vibração. Até que o médium tenha consciência de seu erro e possa adentrar no trabalho astral com responsabilidade. Os Espíritos Ciganos, assim como outros se baseiam na afinidade, vida etérica do protegido e inteligência, para poder se articular através deste. A capacidade incorporativa não nos torna diferentes de outras pessoas; muito menos especiais. Quando estivermos em processo de desenvolvimento da incorporação para receber em nossa aura os Mestres Ciganos Astrais, teremos pontos comuns a serem observados no trabalho astral destes espíritos, levando em consideração o Grupo ao qual pertencem, e também pontos comuns a todos os espíritos ciganos.Quanto maior for o abandono e a concentração nesta hora, os sentidos ficarão mais aguçados e o trabalho astral fluirá com mais facilidade. Pontos comuns a todos os espíritos ciganos são: Sensação de frio e calor ao mesmo tempo na altura do umbigo, sensação de peso na nuca, alegria, sensação de ser outra pessoa, incomodo na garganta/laringe, desequilibro, sensação de flutuação, formigação em todo o corpo, pontas dos dedos sensíveis, olhos pesados, sensação de energia sobre posta, região lombar sensível em toda extensão (coluna).
Os efeitos físicos, tem a capacidade de uma entidade espiritual entrar dentro do seu corpo, sendo que essa entidade ocupa e toma conta do mesmo corpo. A esse fenômeno alguns chamam incorporação, que pode ser em estado lúcido. Ou o fenômeno por vezes pode ser acompanhado pela leve perda de consciência, que perde o auto-controle, ou seja, deixa de conseguir ter domínio sobre o seu próprio corpo e a sua própria mente, que ficam dessa forma sob o poder da entidade espiritual que possuiu. Assim, depois de terminar, esse tipo de médium quando realmente esta, passivo no trabalho, raramente se lembra do que se passou enquanto esteve com a entidade espiritual. A todo este estado chama-se transe. Os efeitos mentais tem a capacidade de comunicar com os espíritos, contudo sem entrar em transe. Nestes casos o trabalho de comunicação do médium pelo espírito é menos intensa. O espírito fala igualmente através do corpo do médium, contudo o médium mantém perfeita lucidez e consciência durante todo o processo. Nesta forma de comunicação com os espíritos, o médium acaba fazendo uso de certos recursos materiais que permitem a transmissão das mensagens que o espírito deseja transmitir: desde pêndulos, cartas,oráculos diversos e psicografia, etc. Há por ultimo o estado onírico, pois também a mediunidade pode ser exercida através de mensagens facultadas através de sonhos ou visões noturnas. A todo este tipo de praticas mediúnicas, denomina-se mediunidade onírica. Neste tipo de mediunidade, a pessoa recebe as mensagens de forma mental, contudo não se encontra em total consciência de si mesmo porquanto se encontra dormindo ou num estado alterado de consciência. E por ser assim, este tipo de mediunidade é em parte física e em parte mental, pelo que merece uma referencia distinta. O Exercício da Vidência, é a capacidade de receber mensagens do mundo espiritual com cunho de poder predizer sobre as questões intimas do consulente. Esta capacidade mediúnica tem que ser muito cautelosa de parte do médium que esta a trabalhar. Tanto que no Novo Testamento se lêem mais referencias a este fenômeno, quando se observa que apos a morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos forampossuídos pelo Espírito Santo e começam assim a falar línguas e a transmitir grandes mensagens de sabedoria. Segundo os textos sagrados, não eram os profetas que falavam por si, mas sim o espírito que os possuiu que falava pela boca deles. E nós ciganos ao longo dos tempos, sofremos muitas perseguições das autoridades eclesiásticas que desenvolveram leis para manter o máximo silencio sobre tais trabalhos mediúnicos, e mesmo para impedir, (pelo medo), que a espiritualidade dos ciganos fosse livremente exercida. E todo esse esforço resultou numa busca de trabalhos lídimos, que embora fossem perseguidos, eram (e são) feitos com muito amor. Tais conotações negativas entre as praticas espirituais de contato com os espíritos foram lançadas especialmente impedir que as pessoas exercessem as artes místicas e praticassem livremente, fora do controle eclesiástico, as vias da espiritualidade. A dado momento, a instituição religiosa quis deter o monopólio sobre toda a atividade espiritual, alegando que apenas nela residia a capacidade de comungar e comunicar com a realidade espiritual.
Mensagens na água
Durante séculos, xamãs, curandeiros e bruxos têm alegado que é possível energizar a água com vibrações positivas, e que a água assim energizada tem efeitos benéficos sobre a saúde física e mental de quem a bebe. A ciência sempre torceu o nariz para alegações desse tipo, rotulando-as como superstição e crendice. Mas uma descoberta feita pelo pesquisador japonês Masaru Emoto sugere que pode haver bem mais do que um fundo de verdade nessas crenças.
Há anos, o dr. Emoto vem realizando uma série de experimentos com cristais de água, que apresentam uma bela estrutura hexagonal. De acordo com Emoto, emoções, intenções e até mesmo música são capazes de influenciar a simetria desses cristais. Emoções positivas, boas intenções e música suave reforçam o padrão simétrico dos cristais, tornando-os mais belos, ao passo que música agitada, pensamentos maldosos e emoções negativas distorcem a simetria, tornando os cristais irregulares.
Para provar essa influência, o dr. Emoto apresenta em seus livros uma série de fotos, feitas por ele e por seus auxiliares, e existem vídeos na Internet que supostamente registram as mudanças pelas quais a água passa quando exposta a uma série de estímulos diferentes.
O pesquisador japonês está convencido de que as energias projetadas sobre a água ficam armazenadas na estrutura dos cristais, e em 2005 criou a International Water for Life, uma instituição sem fins lucrativos, cujo objetivo é tentar melhorar as condições do planeta energizando positivamente suas águas.
No entanto, é preciso cautela antes de abraçar as conclusões de Emoto. Até agora, nenhum outro cientista conseguiu reproduzir os resultados de seus experimentos, o que é considerado uma condição imprescindível para que qualquer teoria seja aceita pela comunidade científica.
Em todo caso, é algo que vale a pena considerar da próxima vez que você for tomar um copo d’água. É possível que ele faça bem mais do que simplesmente matar sua sede.
Comunicação com os mortos
Hamlet se refere à morte como um território desconhecido, do qual nunca ninguém voltou para contar como é. Apesar disso, a crença de que a alma humana sobrevive à morte do corpo físico é mais antiga do que a própria humanidade. Antes mesmo que o ser humano atual surgisse, há cinquenta mil anos, o Homem de Neanderthal já enterrava seus mortos com rituais que sugerem fortemente a esperança de que o morto continuasse vivendo num outro mundo. Desde então, praticamente não existe religião, crença ou cultura que não descreva algum tipo de vida após a morte – o Amenti egípcio, o Paraíso e o Inferno dos cristãos, o plano astral dos esoteristas, o Bardo do budismo tibetano são todos diferentes versões do mundo que supostamente nos espera.
A hipótese de que a consciência humana sobreviva à morte automaticamente levanta uma outra possibilidade ainda mais intrigante: a de que talvez seja possível estabelecer algum tipo de comunicação com os mortos. Histórias de fantasmas e aparições dão mais peso a essa possibilidade. Mesmo que a grande maioria dessas histórias possa ser descartada como pura lenda, crendice ou farsa, resta uma pequena porcentagem que desafia explicações racionais.
Em todo caso, histórias de fantasmas indicam um tipo de comunicação com os mortos em que a iniciativa do contato parte do espírito. É ele quem escolhe quando e como se manifestar aos vivos. Mas e o contrário, será possível?
Muitos acreditam que sim. Um dos ramos da magia antiga, a chamada necromancia, mencionada até na Bíblia, era voltada exclusivamente para a arte de evocar os mortos, com rituais executados em cemitérios e que frequentemente envolviam o sacrifício de animais.
A natureza bizarra de seus rituais sempre fez com que a necromancia fosse olhada com desconfiança pelas instituições religiosas e, com o tempo, ela foi quase completamente abandonada. A partir do século XIX, os necromantes foram substituídos por médiuns, pessoas que alegam enviar e receber mensagens dos mortos graças a um dom puramente psíquico, sem necessidade de todo o aparato exótico da necromancia. De acordo com os que acreditam, existem vários tipos de mediunidade:
- Clarividência: a capacidade de ver os mortos.
- Clariaudiência: a capacidade de ouvir as vozes dos mortos.
- Psicografia: a capacidade de escrever mensagens ditadas pelos mortos.
- Intuição: a capacidade de receber insights, que muitos acreditam se originar de uma fonte espiritual.
Com o advento da tecnologia, surgiu uma nova modalidade de suposto contato com o mundo dos espíritos, a chamada transcomunicação instrumental (TCI), que se refere a qualquer tipo de comunicação com os mortos feita com o auxílio de meios eletrônicos – gravadores, telefone, televisão e até, mais recentemente, computadores.
O pioneiro da transcomunicação instrumental foi o psicólogo lituano Konstantin Raudive, originalmente um discípulo de Carl Gustav Jung, que abandonou seu país de origem após a Revolução Comunista e se radicou na Suécia. Na década de 1960, Raudive e o parapsicólogo alemão Hans Bender se dedicaram a investigar o fenômeno das vozes eletrônicas (electronic voice phenomena ou EVP), originalmente descrito pelo pesquisador Friedrich Jürgenson. EVPs são produzidos por um gravador comum, sintonizado em estática ou ruído branco, em meio ao qual ocasionalmente surgem vozes que não são atribuíveis a nenhuma fonte humana.
Para os que acreditam, essas vozes se originariam de espíritos desencarnados tentando se comunicar com os vivos. Para os que não acreditam, elas teriam uma explicação natural. Os céticos salientam que o cérebro humano é programado para perceber padrões significativos mesmo onde não existe nenhum, como quando, por exemplo, olhamos para uma nuvem e vemos um elefante. De acordo com eles, os EVP seriam o equivalente auditivo dessa mesma tendência, que nos faria ouvir vozes onde existem apenas ruídos aleatórios.
Links:
- Site da EVP Research Association – UK, uma instituição britânica dedicada ao estudo da transcomunicação instrumental: http://www.evpuk.com/
- Artigo do Skeptical Enquirer mostrando o ponto de vista cético sobre os electronic voice phenomena: http://www.csicop.org/specialarticles/show/electronic_voice_phenomena_voices_of_the_dead/
- Site da American Association of Electronic Voice Phenomena: http://www.aaevp.com/index.htm
- Coletânea de supostas gravações de vozes dos mortos: http://youtu.be/Il-Ivvu8UGY
Fotografando Espíritos
Aqui, apresentamos algumas imagens fornecidas por pesquisadores sérios do fenômeno, que seguem o procedimento de sempre apresentar as fotografias a especialistas para que seja feita uma análise criteriosa dos originais. Na maioria das vezes, no momento em que estão fotografando as pessoas não percebem qualquer presença espiritual, que surge somente após a revelação dos negativos. No entanto, no histórico das investigações, foram registrados inúmeros casos em que os fantasmas foram percebidos, até por mais de uma pessoa, antes de sua imagem ser captada na película.
1A chamada “fotografia de Lorde Combermere” foi publicada em 1895, e até hoje é considerada um mistério. Ela foi obtida em 1891 por Sybell Corbett, na biblioteca do Combermere Abbey, em Cheshire, Inglaterra. A idéia era fotografar a biblioteca da casa, de modo que a película ficou exposta por cerca de uma hora. Durante esse período, ninguém teria entrado no aposento; apesar disso, uma figura difusa surge na cadeira, sugerindo a imagem de um homem de idade. Quando a fotografia foi revelada e mostrada a uma parente de Lorde Combermere, ela disse que a imagem se parecia com ele, apesar de ser muito difícil de se distinguir os detalhes. O que vale ressaltar é que, no momento em que a foto foi obtida, Lorde Combermere estava sendo enterrado a poucos quilômetros da casa. O investigador Sir William Barrett, da Society of Psychical Research, chegou a dizer que um empregado deveria ter entrado na biblioteca e sentado na cadeira, no período de uma hora em que a câmera estava com o obturador aberto, deixando uma “imagem fantasmagórica”. No entanto, posteriormente, Barrett reconsiderou sua posição, percebendo que a imagem não se parecia com a de qualquer dos empregados da casa, e que todos os empregados homens se encontravam no funeral no momento. |
2Foto obtida em 1959, por Mabel Chimney, num cemitério inglês. Ela havia acabado de fotografar a tumba de sua mãe, e então tirou uma foto de seu marido, que estava esperando no carro. Ele estava sozinho no veículo, mas a imagem da mãe de Mabel surgiu no assento traseiro. Um especialista em fotografias examinou o original para um jornal inglês e declarou que a foto era autêntica. |
3Fotografia obtida em 1959 pelo reverendo R.S. Blance, em Corroboree Rock, região central da Austrália, próximo à cidade de Alice Springs. Uma figura humana surge em meio à vegetação, apesar do reverendo afirmar que não havia ninguém na área no momento. Diz-se que, segundo as lendas locais, aborígenes costumavam realizar rituais “terríveis” no passado, exatamente nesse lugar. | 4Outra foto obtida por um religioso, o reverendo K.F. Lord. Em 1960, ele estava fotografando um trecho da Igreja Newby, na Inglaterra, e sem querer captou essa imagem de uma figura que parece flutuar sobre o altar. Segundo Lord, no momento em que fotografava ele não viu coisa alguma no local. |
5Foto obtida por John Cachel, da American Ghost Society, em 1998, num pequeno cemitério próximo a Des Plaines, Illinois. Segundo Cachel, não havia luzes nas proximidades e a lua não era visível. |
6Fotografia fornecida por Dale Kaczmarek, da Ghost Research Society, obtida por Mari Huff durante uma investigação no cemitério Bachelor’s Grove, próximo de Chicago, que tem um histórico de aparições fantasmais. Foi utilizado um filme infravermelho, no qual surgiu a figura transparente de uma mulher sentada numa lápide. No momento em que a foto foi tirada, as pessoas presentes não conseguiam percebê-la. Na verdade, trata-se de uma ampliação de uma vista panorâmica do cemitério. A foto chegou a ser considerada uma fraude, mas o original foi investigado por fotógrafos profissionais, que foram incapazes de perceber qualquer irregularidade. |
7Foto obtida por Helen Shievers, da American Ghost Society. A criança na foto é sua filha, aos nove meses de idade. O brilho no lado direto é um reflexo do flash, mas a imagem no lado esquerdo não pode ser explicada. Talvez esteja ligada às chamadas fotos de orbs, ou transfotos. |
8Fotos obtidas em 1996, numa investigação de um “cemitério assombrado”, em Illinois. A suposta energia espiritual que surge nas imagens não foi percebida pelas pessoas presentes no momento. Foi descartada a possibilidade de reflexos na câmera ou de vapores de respiração humana. |
9Um dos mais conhecidos investigadores de fenômenos envolvendo aparições de fantasmas, Hans Holzer, obteve algumas fotos fantásticas com o médium John Myers, como esta em que aparece o rosto da falecida mãe de Holzer. |
10A foto do chamado fantasma de Raynham Hall foi obtida quando o fotógrafo estava arrumando seu equipamento, ao pé da escada. A figura, que segundo se diz é de uma mulher, desceu em sua direção, e ele aproveitou a oportunidade para registrar a aparição. |
11Foto obtida por Hans Holzer com uma Polaroid, na casa do médico e psíquico Andrew von Salza. Os rostos translúcidos que surgem por cima das pessoas presentes na sala foram atribuídos ao governador Al Smith e a John D. Rockfeller Senior. Apesar de ser considerada uma foto legítima, tem todo o aspecto de uma fraude, especialmente devido ao caráter estático das imagens, como se fossem copiadas de outras fotos. |
12Em suas pesquisas com fotos de fantasmas, Holzer também obteve essa imagem no salão de jantar de uma mansão. A figura esfumaçada apareceu por cima da mesa. |
13Fotos tiradas pela família Veilleux, em 1969. Eles contatavam com o espírito de Carol Farnham, que, primeiramente, surgiu nas imagens como um círculo luminoso; depois, formou-se um rosto translúcido. |
14Foto obtida por Jeanie W., em sua própria residência, em Nova York, e que também foi pesquisada por Hans Holzer e considerada uma legítima materialização de ectoplasma FONTE: |
Crianças realmente veêm espíritos?
Mas e quanto as crianças? Dizem que crianças menores possuem uma sensibilidade espiritual muito grande e que poderiam ver coisas ou espíritos. Será? Talvez…
Só sei que um fato envolvendo um filho caçula há quase três anos atrás, colocou meu cetecismo em xeque.
Só sei que um fato envolvendo um filho caçula há quase três anos atrás, colocou meu cetecismo em xeque.
Nicholas tinha no máximo um ano e meio. Era início de noite e ele estava sentado no tapete da sala, brincando bem ao lado da minha cadeira enquanto eu usava o computador. Ele vibrava com seus cubos coloridos balbuciando um monólogo típico de bebês. Eu estava totalmente distraída quando num certo momento, o silêncio dele me chamou a atenção. Olhei pra ele. Permanecia sentado no mesmo lugar, porém imóvel com um olhar estático para o canto superior da parede à sua frente. Nem piscava. Eu o chamei pelo nome uma, duas, três vezes mas ele não se moveu e tampouco virou a cabeça para atender meu chamado. Nada. Olhar fixo e espantado, boquiaberto.
Levantei da cadeira e me sentei ao seu lado chamando-o novamente. Nenhuma reação. O seu olhar parecia fitar alguma coisa no canto da parede. Nesse instante percebi que havia algo de anormal com ele. Um comportamento totalmente atípico para uma criança daquela idade. Bebês de um ano e meio só ficam quietos quando dormem e definitivamente ele não estava meditando e nem pensando na vida.
Pus a mão em seu ombro e o sacudi chamando-o novamente. Para o meu espanto ele continuou com o corpo e a cabeça inertes. Foi aí que ele movimentou apenas seus olhos em minha direção e tornou voltar cautelosamente o olhar para o bendito canto na parede como se quisesse dizer – olhe aquilo!! Algo definitivamente prendera a sua atenção. Não havia nenhuma sombra, reflexo ou mancha que justificasse tamanha imersão de sentidos. Seus brinquedos prediletos preteridos por um canto de parede vazio.
Só sei que naquele momento assim do nada, me arrepiei até o cabelo do dente! Eu não via nada, mas meu filho certamente estava vendo. Foi como se alguém estivesse lá olhando pra ele e de alguma forma atraindo sua atenção. A reação ou a falta de reação dele me assustou. Repito, foi atípico.
Ainda arrepiada peguei ele no colo e desci as escadas o mais rápido que eu pude. Horas depois isso ainda era assunto na família. Nicholas já estava novamente interagindo e eu me sentia uma insana por me deixar influenciar, afinal eu, a cética, senti arrepios que não se explicaram…
Levantei da cadeira e me sentei ao seu lado chamando-o novamente. Nenhuma reação. O seu olhar parecia fitar alguma coisa no canto da parede. Nesse instante percebi que havia algo de anormal com ele. Um comportamento totalmente atípico para uma criança daquela idade. Bebês de um ano e meio só ficam quietos quando dormem e definitivamente ele não estava meditando e nem pensando na vida.
Pus a mão em seu ombro e o sacudi chamando-o novamente. Para o meu espanto ele continuou com o corpo e a cabeça inertes. Foi aí que ele movimentou apenas seus olhos em minha direção e tornou voltar cautelosamente o olhar para o bendito canto na parede como se quisesse dizer – olhe aquilo!! Algo definitivamente prendera a sua atenção. Não havia nenhuma sombra, reflexo ou mancha que justificasse tamanha imersão de sentidos. Seus brinquedos prediletos preteridos por um canto de parede vazio.
Só sei que naquele momento assim do nada, me arrepiei até o cabelo do dente! Eu não via nada, mas meu filho certamente estava vendo. Foi como se alguém estivesse lá olhando pra ele e de alguma forma atraindo sua atenção. A reação ou a falta de reação dele me assustou. Repito, foi atípico.
Ainda arrepiada peguei ele no colo e desci as escadas o mais rápido que eu pude. Horas depois isso ainda era assunto na família. Nicholas já estava novamente interagindo e eu me sentia uma insana por me deixar influenciar, afinal eu, a cética, senti arrepios que não se explicaram…
Mas e aí? Nicholas teria mesmo visto algum espírito? Nunca saberei… Só posso dizer que até então, eu nunca tinha visto uma criança se comportar assim. Podem apostar, foi sinistro…
Eventos isolados aconteceram nos meses seguintes como por exemplo citar o avô, já falecido e que conhece só por foto, ao olhar as escadas que levam à referida sala; conversar sozinho ao brincar como se falasse à alguém… enfim, coisas assim.
Mas hoje com quase quatro anos isso não mais acontece, no entanto ele sonha e tem pesadelos além do normal e sente medo por qualquer coisa. Se isso tem alguma relação com aquele fato ou outros fatos que poderiam ter acontecido sem a minha presença, não há como saber…
Eventos isolados aconteceram nos meses seguintes como por exemplo citar o avô, já falecido e que conhece só por foto, ao olhar as escadas que levam à referida sala; conversar sozinho ao brincar como se falasse à alguém… enfim, coisas assim.
Mas hoje com quase quatro anos isso não mais acontece, no entanto ele sonha e tem pesadelos além do normal e sente medo por qualquer coisa. Se isso tem alguma relação com aquele fato ou outros fatos que poderiam ter acontecido sem a minha presença, não há como saber…
A mente de uma criança é um mistério… Como ter certeza se por exemplo os amigos imaginários na infância não são na realidade espíritos? Está aí uma grande incógnita…
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